Pan-Pan-Pan Pan-Pan Pan

Apesar do sedentarismo mórbido que assola as novas gerações, não podemos nos alienar do mundo dos esportes. Então, entre um levantamento de garfo e outro (refiro-me aos indivíduos que não comem com as mãos), assistir as pequenas "chamadinhas" dos Pan (entra a música do Ayrton Sena - Pan-Pan-Pan Pan-Pan-Pan) na televisão, torna-se o mais próximo que podemos ficar de algum esporte.

Falando em Pan, não podemos deixar de comentar a graaaanndeee vitória do duende, nosso capitão, não péra, é anão. Isso. Não podemos deixar de comentar a graaande vitória do anão, nosso capitão, Dunga, sobre o time de los muchachos argentinhos, que, ao que nos parece, desistiram de "batizar" as águas dos jogadores brasileiros, e foram batizados em nossa terra, com uma bela de uma goleada.

Partindo para o lado mais emocional da coisa, ofereçamos um minuto de silêncio, em homenagem a pobre coitada da lazarenta da Daiane dos Santos, que deu uma de maneta e arregou na hora H, com uma viadagem no joelho.
Ok. Sem, sem tratar envenenadamente do assunto, nos refiramos a ela simplismente como "a melhor do mundo", sem patriotismo exacerbado, claro.

E enquanto os ricos (cada vez mais ricos), aproveitam o Pan, os pobres (cada vez mais pobres) fogem das chachinas comandadas pelo governo. Como disseram os manifestantes "Êo Êo, o Cauê é um caô", e se pobre antes já era bandido, agora é culpado, até que sangue seja derramado.

Dica: Antes que os jogos acabem, sintonizem seus canais nos jogos de volei masculino, afinal, ver o Giba empinando a bundinha além de não ser um evento qualquer, torna-se um dos maiores eventos do Pan.